top of page

Negócio lucrativo: brechós / secondhand são a grande tendência da moda circular

Se você quer entender como inovar, quais são os diferentes tipos de brechós, e mergulhar nos bastidores desse mercado em ascensão, continue lendo e descubra segredos sobre essa tendência que vai muito além da economia, impactando a cultura e o consumo.


Falar sobre brechós é algo que eu faço diariamente há mais de 13 anos, dessa vez tive a honra de ser entrevistada pela jornalista Juliana Munaro para o videocast: Gente que empreende. Falamos sobre o mercado de segunda mão e como brechós são uma excelente oportunidade de negócio para mulheres que amam moda e estão pensando em empreender no segmento de sustentabilidade, que não só é bom para o planeta, mas é também muito lucrativo.  


Assista na íntegra:



Resumo do VideoCast (gerado por IA): 


• Os brechós se profissionalizaram e deixaram de ser lojas empoeiradas para se tornarem verdadeiras lojas premium com experiência.

  • O Brasil já conta com mais de cem mil brechós, um mercado em construção com muitas oportunidades.

  • É importante diferenciar bazar (beneficente, sem lucro) de brechó (empresa, varejo) que trabalha com curadoria, custeio e impostos como qualquer outro negócio.

  • Existem diversos tipos de brechós, classificados por estilo (vintage vs. second hand/atual) e por mix de produtos/marcas (popular, marcas famosas, premium, luxo), além dos nichados (moda gótica, evangélica, móveis, livros).

  • Nichar o público ou produto faz muito sentido para começar e se destacar na concorrência.

  • Muitas pessoas começam vendendo desapegos, mas abrir uma empresa (brechó) é diferente e exige profissionalização.

  • A precificação e a relação com fornecedores (sellers) são desafios, pois o brechó tem custos e não pode vender mais caro que a loja nova em promoção. Quem vende para brechó precisa ter a noção de que ganhará uma fração do valor pago inicialmente.

  • A crescente discussão sobre sustentabilidade e a força da moda circular impulsionam o mercado de brechós.

  • A indústria da moda tradicional polui muito e produz excessivamente; o brechó é parte da solução para dar um novo ciclo às peças.

  • No entanto, a maioria das pessoas ainda compra em brechós primariamente para economizar e encontrar peças únicas/exclusivas; a sustentabilidade vem em seguida.

  • A Geração Z já começa a comprar pensando no valor de revenda da peça no futuro.

  • Marcas tradicionais estão começando a olhar para a moda circular, fazendo parcerias ou explorando o mercado de segunda mão.

  • Ainda existe preconceito com o mercado de segunda mão no Brasil, especialmente fora das grandes capitais, mas franquias e grandes players online ajudam a quebrar esse estigma.

  • Não precisa existir concorrência entre brechós, pois cada um tem curadoria e peças únicas; a competição real é com o mercado de moda novo.

  • O mercado de brechós é predominantemente feminino, com muitas mulheres empreendendo por necessidade, especialmente mães. O digital potencializa esses negócios.

  • Ter o mínimo de planejamento financeiro e estratégico é crucial ao começar, mesmo por necessidade.

  • Apesar das dificuldades (custos, concorrência, desafios digitais), a profissionalização através do estudo é o caminho para competir.

  • A jornada empreendedora da Natália (Guru de Brechó) começou na pandemia, focada em educação, marketing e mídia para o mercado de brechós, unindo conhecimento prático e teórico.

  • Ela não quis abrir um brechó para gerar maior impacto ajudando outras empreendedoras a abrirem e profissionalizarem seus negócios.

  • gaps e oportunidades no mercado, como brechós masculinos, plus size e de móveis atuais.

  • O mercado digital é fundamental para os brechós hoje, seja com loja virtual ou forte presença nas redes sociais, apesar das complexidades (SKUs, medidas, fotos, restrições das plataformas).

  • O preconceito em vender para brechó (por vergonha ou achar que a peça não tem valor) é, por vezes, maior que o de comprar. Mudar essa cultura exige oferecer qualidade, preço justo e uma boa experiência.

  • Para ser uma empresa sustentável, é preciso ser financeiramente sustentável também.

  • Uma dica para quem quer empreender é pensar fora da caixinha e fazer o exercício do Ikigai (encontrar o que ama, o que o mundo precisa, o que faz bem e pelo que pode ser pago) para encontrar propósito e força para enfrentar os desafios.

  • O mercado de brechós tem um potencial gigante de crescimento e expansão, com muitas oportunidades pela frente.


Gostou desse conteúdo? Visite o Guia Nacional de Brechós, que reúne lojas (físicas e online) de todo o Brasil, com filtros por estilo, tamanho, tipo de produto e localização.


Tem um brechó? Ou quer montar um? Saiba mais sobre nossas mentorias e cursos aqui!


E não se esqueça de seguir a @gurudebrecho em todas as redes sociais ;)


por: Natália Adachi fundadora da Guru de Brechó

Palestrante, influenciadora e mentora de moda circular

コメント


bottom of page